A eleição para o cargo de 1º Secretário Nacional da JMPLA, no IX Congresso Ordinário, entre os dias 21 e 23 de novembro, promete não apenas determinar o futuro da organização juvenil do MPLA, mas também influenciar a percepção pública do partido entre os jovens angolanos.
A disputa entre Justino Capapinha e Adilson Hach revela estratégias distintas. Enquanto Capapinha parece concentrar o apoio interno, com mobilização significativa e ações que o destacam no processo eleitoral, Hach desponta como a preferência da sociedade, atraindo simpatia de jovens apartidários e figuras nas redes sociais. Seu discurso claro e programas amplamente partilhados reforçam essa posição.
Há, no entanto, denúncias de favorecimento na campanha de Capapinha, incluindo suposta participação de membros da Comissão Preparatória em atos eleitorais e diferenças simbólicas na apresentação das candidaturas. Essas alegações colocam em xeque a transparência do processo.
O histórico de Adalberto Costa Júnior na UNITA serve como exemplo: ele foi escolhido pelos delegados por sua aceitação popular, o que contribuiu para o sucesso eleitoral do partido. Hach parece seguir caminho semelhante, o que pode ser determinante para recuperar a conexão entre a JMPLA e a juventude angolana.
A JMPLA enfrenta desafios internos, e o novo líder precisará ser inclusivo para restaurar sua força e, potencialmente, melhorar os resultados do MPLA nas urnas.
ADILSON HACH, é A máquina de mudança para desdobrar as afinidades existentes na JMPLA.