
A possível saída de Rolani Mokwena do comando técnico do Wydad Athletic Club, do Marrocos, agitou os bastidores do futebol angolano, especialmente entre os adeptos do Petro de Luanda. Assim que surgiram notícias sobre a ruptura contratual entre o treinador e o clube marroquino, muitos torcedores do emblema tricolor manifestaram, nas redes sociais e fóruns desportivos, o desejo de vê-lo liderar a equipa na temporada 2025-2026.
Conhecido por sua abordagem tática moderna e profundo conhecimento do futebol africano, Mokwena já enfrentou o Petro em várias ocasiões, quando dirigia o Mamelodi Sundowns, da África do Sul. Esse histórico alimenta a expectativa de que ele possa imprimir uma nova dinâmica à equipa angolana, que continua ambiciosa após conquistar o campeonato nacional.
No entanto, apesar do entusiasmo dos adeptos, o cenário apresenta-se desafiante. O treinador sul-africano tem um salário considerado elevado — ultrapassando os 30 milhões de kwanzas mensais — o que pode ser um entrave para as pretensões da direção do clube.
Paralelamente, informações apuradas indicam que o vínculo contratual de Ricardo Chéu, atual técnico do Petro, não deverá ser renovado ao final da presente época. Com isso, a busca por um novo comandante já começou nos bastidores, e outros nomes também estão a ser avaliados pela direção.
Enquanto a decisão não é anunciada oficialmente, cresce a pressão vinda das arquibancadas por uma aposta ousada e ambiciosa que possa manter o Petro de Luanda entre os protagonistas do futebol africano.