
A FNLA, um dos partidos históricos de Angola, enfrenta uma nova crise interna, com militantes expressando descontentamento em relação à liderança de Nimi a Nsimbi. As acusações incluem gestão financeira opaca, estagnação política e a incapacidade de promover a união entre os membros do partido.
Em um comunicado divulgado por Susana Paulo dos Santos, uma das figuras seniores da FNLA, os militantes criticaram abertamente a condução do partido sob a liderança atual. Segundo os denunciantes, a promessa de renovação e coesão feita por Nimi a Nsimbi não se concretizou, resultando em um ambiente de desconfiança e desmotivação.
Os membros da FNLA destacam que, após três anos sob a direção de Nimi, não houve melhorias significativas na estrutura organizacional ou nas estratégias políticas. A falta de transparência nas finanças do partido também foi um ponto central das reclamações, levantando preocupações sobre a gestão dos recursos.
Como resposta a essas acusações, a direção da FNLA ainda não se manifestou oficialmente, mas a pressão interna cresce à medida que a insatisfação se espalha entre os militantes. A situação atual poderá ter implicações significativas para o futuro do partido, que busca reafirmar sua relevância no cenário político angolano.