O ano de 2025 começa com celebrações e reflexões sobre os desafios e sonhos do povo angolano. No entanto, a realidade continua marcada pela fome, pobreza e falta de serviços essenciais, como energia elétrica. Enquanto isso, os líderes governamentais desfrutam de privilégios, como mansões no Mussulo, destacando a desigualdade social.
Rui Kandove critica duramente a gestão do MPLA, apontando para o aumento da dívida externa e a má gestão de recursos públicos, comparando a situação atual com os fracassos financeiros do passado, como o uso do dinheiro chinês. O autor também questiona as escolhas do Presidente João Lourenço, que, segundo ele, nomeia quadros incompetentes, levando o partido à decadência.
Exemplos como Joana Lina, Adjani Costa e Eugénio Laborinho ilustram a falta de visão estratégica, resultando em embaraços públicos e perda de credibilidade. Kandove sugere que o MPLA, sob esta liderança, caminha para uma destruição lenta e humilhante, ignorando quadros qualificados e éticos que poderiam revitalizar o partido.
A análise conclui com uma dura advertência: João Lourenço está a enfraquecer o MPLA, preparando-o para derrotas futuras. Enquanto isso, o povo continua a sofrer, e a esperança de mudança parece cada vez mais distante.