
O mundo volta os olhos para o Vaticano enquanto se aguarda o funeral do Papa Francisco, que faleceu na última segunda-feira aos 88 anos, vítima de um acidente vascular cerebral. O chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, deverá estar entre os presentes nas cerimónias fúnebres, segundo informou nesta terça-feira uma fonte oficial à agência France Presse.
De acordo com a Presidência da Ucrânia, a delegação aguarda a confirmação oficial da data do funeral para organizar a participação do presidente Zelensky. A presença dele, em meio ao contexto da guerra com a Rússia, simboliza um gesto de respeito e reconhecimento ao papel pacificador e diplomático do pontífice ao longo dos últimos anos.
A confirmação da ida do presidente francês, Emmanuel Macron, também foi anunciada. Durante uma conferência de imprensa em Saint-Denis, na Ilha da Reunião, o líder francês declarou que marcará presença nas exéquias como representante da nação e como católico.
Outro nome confirmado para o funeral é o do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conforme informou o gabinete presidencial norte-americano. A presença de figuras de diferentes espectros políticos e continentes reforça a importância global do legado deixado por Francisco.
Jorge Mario Bergoglio, nascido em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936, foi o primeiro papa jesuíta e o primeiro sul-americano a assumir a liderança da Igreja Católica. Seu pontificado foi marcado por gestos de humildade, defesa dos marginalizados e tentativas de aproximação entre diferentes culturas e religiões.
Em sinal de luto, o governo de Portugal decretou três dias de homenagem nacional. O funeral, a ser realizado na Basílica de São Pedro, deverá ocorrer entre sexta-feira e domingo, sendo aguardado com grande comoção e expectativa por fiéis e líderes de todo o mundo.