
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou esta quarta-feira, 2 de Abril, o “Dia da Libertação“, ao anunciar tarifas alfandegárias significativas sobre as importações de vários países, incluindo Angola, numa medida de carácter protecionista.
Segundo a administração norte-americana, a decisão surge em resposta àquilo que Trump classificou como “falta de reciprocidade nas relações comerciais bilaterais“. Angola foi incluída entre os países visados, com uma tarifa de 32% sobre os seus produtos exportados para os Estados Unidos.
A relação comercial entre Angola e os EUA tem vindo a deteriorar-se na última década. Entre 2012 e 2024, o volume de importações angolanas provenientes dos EUA caiu 51%, passando de US$ 1,29 mil milhões em 2012 para US$ 635,78 milhões em 2024, segundo dados oficiais.
Washington alega que Angola aplica tarifas elevadas de até 63% sobre produtos norte-americanos, além de barreiras comerciais e práticas de manipulação cambial, factores que motivaram a retaliação.
A medida agora anunciada inclui uma taxa base de 10% sobre todos os bens importados pelos EUA, com escaladas diferenciadas por país. China, União Europeia, Vietname, Japão, Índia e Suíça também foram fortemente atingidos, com tarifas que variam entre 20% e 54%.
Na declaração oficial, Trump afirmou que a nova política visa combater as distorções de mercado criadas por políticas fiscais e cambiais de parceiros comerciais. “A participação do consumo no PIB dos EUA é de 68%, muito acima de países como China, Alemanha ou Coreia do Sul. Esta diferença mostra a ausência de equilíbrio nas relações comerciais”, justificou.
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