
O surto de cólera declarado em Angola no início deste ano já provocou mais de 400 mortes em apenas quatro meses, segundo dados atualizados das autoridades de saúde. O país registou 10.771 casos desde janeiro, incluindo 206 nas últimas 24 horas, o que representa 36% de todos os casos notificados no mundo em 2025.
A capital, Luanda, é apontada como uma das províncias mais gravemente atingidas. De acordo com Philippe Barboza, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS), só no último mês, Angola somou quase 3.500 novos casos, o equivalente a 56% do total registado em África no mesmo período.
A OMS alerta que o aumento global de surtos de cólera está relacionado com conflitos armados, catástrofes naturais e os efeitos das alterações climáticas, que agravam as condições de saneamento básico e acesso à água potável.
Com uma das maiores taxas de letalidade no mundo, Angola continua a figurar entre os países mais afetados, numa altura em que a comunidade internacional apela a ações urgentes de contenção, tratamento e prevenção da doença.
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