A recente viagem do Presidente João Lourenço à China não trouxe os resultados esperados, evidenciando uma mudança nas relações que antes eram pautadas pela lealdade. A parceria que um dia parecia sólida agora se transformou em rivalidade e desconfiança.
A decisão da China de não financiar a refinaria do Lobito é um claro indicativo das tensões políticas em jogo. Embora haja capacidade financeira, o que está em jogo é a falta de vontade da China em apoiar o governo de Lourenço. Esse movimento revela um aprofundamento das fraturas nas relações bilaterais e aponta para um cenário onde as decisões não são apenas econômicas, mas também estratégicas e políticas.
Os danos colaterais dessa escolha chinesa são evidentes, destacando a fragilidade da confiança que antes sustentava a parceria entre os dois países. A situação atual levanta questionamentos sobre o futuro das relações entre Angola e a China, além de sugerir que o governo angolano precisará reavaliar suas alianças e estratégias para garantir apoio internacional.