A Associação para o Desenvolvimento da Cultura de Direitos Humanos (ADCDH), com sede no Estado de Maine, EUA, pediu ao presidente Joe Biden que reavalie sua visita oficial à República de Angola, citando preocupações sobre as crescentes violações de direitos humanos no país. Em uma carta, a ADCDH expressa receios de que a presença de Biden possa ser interpretada como um apoio implícito às práticas repressivas do governo angolano.
A organização, liderada pelo imigrante angolano José Pemba, menciona casos recentes de repressão, como a detenção de ativistas e figuras públicas, incluindo a influenciadora Ana da Silva Miguel (Neth Nahara) e outros opositores políticos. A carta enfatiza o uso da violência e da intimidação pelo governo angolano como táticas para silenciar a dissidência.
Além disso, a ADCDH aponta o tratamento discriminatório de estrangeiros em Angola, especialmente aqueles que criticam o regime, como um ponto preocupante. A associação alerta que a visita de Biden poderia comprometer a imagem dos EUA como defensores dos direitos humanos, pedindo que o presidente priorize a justiça e a democracia em sua decisão.