
O governo anunciou que, nos próximos três anos, será implementado um sistema de controle biométrico nas fronteiras do país, visando fortalecer a segurança nos pontos de entrada aéreos, terrestres e fluviais. A iniciativa, conforme reportado pela Angop, faz parte de um projeto mais amplo para tornar as fronteiras invioláveis.
Durante a assinatura do auto de consignação para a implementação do sistema, o secretário de Estado para o Interior, Arnaldo Manuel Carlos, destacou que o projeto trará “maior eficácia e eficiência na proteção e controle” das fronteiras. Ele enfatizou a importância da nova tecnologia para a prevenção da imigração ilegal e para a gestão dos fluxos migratórios.
Robert Sczepankowski, presidente do Conselho de Administração da T4B, empresa polaca responsável pela construção da infraestrutura, agradeceu ao governo pela confiança depositada. Ele mencionou que a implementação do sistema não só melhorará a segurança, mas também aumentará a arrecadação de impostos nas fronteiras.
Avaliado em 112 milhões de dólares, o projeto inclui a construção de um centro de controle no Km 30, que será responsável pela monitorização do sistema em todas as províncias do país. O Serviço de Migração e Estrangeiros, em colaboração com o Centro Integrado de Segurança Pública, ficará encarregado de operar o sistema, que permitirá a identificação de indivíduos em tempo real através de dados biométricos, como impressões digitais e reconhecimento facial.
Além disso, em uma audiência recente com o ministro do Interior, Manuel Gomes da Conceição Homem, foram discutidos detalhes sobre a modernização da segurança nas fronteiras. O ministro também inaugurou uma nova esquadra policial no Calemba 2, que irá proteger cerca de 70 mil cidadãos na área do Kilamba Kiaxi, reforçando o compromisso do governo em garantir a paz e a segurança pública.
Essas medidas visam não apenas modernizar a segurança fronteiriça, mas também criar um ambiente mais seguro para todos os cidadãos, promovendo a ordem e a tranquilidade nas comunidades.