O Tribunal da Comarca do Cuango, na Lunda Norte, condenou Cláudio Miguel Muatxinganji, membro do Movimento do Protectorado da Lunda-Tchokwé, a cinco anos de prisão efectiva por posse de um manifesto da organização.
Muatxinganji foi detido a 30 de junho de 2024, na vila mineira de Cafunfo, enquanto prestava condolências a uma família enlutada. O tribunal considerou que o documento encontrado em sua posse configurava crime de associação criminosa. Inicialmente, ele também era acusado de rebelião, mas essa acusação foi retirada na sentença final.
A condenação gerou indignação no movimento, cujo secretário-geral, Fiel Muaco, classificou a decisão como “injusta” e “politicamente motivada”. O caso levanta preocupações sobre repressão política e direitos humanos na região.