A sustentabilidade da economia angolana requer um foco significativo na formação de quadros capacitados para exportar serviços de alta qualidade na região, bem como na exploração racional das potencialidades agropecuárias e energéticas, minimizando os impactos ambientais. A afirmação foi feita por Rosemarie Luís, diretora de cidadania corporativa dos Standard Bank (SBA), durante um seminário de capacitação para 24 jornalistas econômicos de 16 órgãos de comunicação social, realizado em Luanda sob o tema “Pacto com Impacto”.
Luís destacou que o Governo angolano está consciente da importância da sustentabilidade, tendo assinado os protocolos da Agenda 2030, que aborda questões de Sustentabilidade e ESG (Environmental, Social and Governance). No entanto, ela enfatizou que é vital que o setor privado e a sociedade civil também cumpram seu papel para “satisfazer as necessidades económicas, sociais e ambientais do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades”.
O seminário abordou uma variedade de questões ambientais, incluindo água, energia, resíduos, biodiversidade, florestas, ordenamento do território, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável. As formadoras Ana Luena Silva, gestora de sustentabilidade do SBA, e Yara Lopes, gestora de investimento social corporativo, também contribuíram para as discussões.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, ratificados em 2015 por 193 Estados-Membros da Organização das Nações Unidas (ONU), estabelecem um plano de ação global com 17 objetivos e 169 metas, focando na erradicação da pobreza, proteção do meio ambiente e promoção da paz e prosperidade para todos.