A Operação Olupale, iniciada em outubro de 2024 para combater crimes transfronteiriços no Cunene, enfrenta severas críticas devido às condições precárias dos efectivos da Polícia de Guarda Fronteiras (PGF).
Agentes relatam dois meses sem acesso a água potável, alimentação e assistência médica, o que tem levado a práticas desesperadas, como troca de bens pessoais por comida e relações informais com a população local, agravando os riscos de saúde.
Além disso, a falta de energia, transporte de emergência e supervisão por parte da cadeia de comando compromete a moral e a eficácia da operação. Os efectivos apelam à intervenção urgente do Comando Geral da Polícia Nacional para resolver a situação crítica.
Enquanto isso, a missão de reforçar a segurança transfronteiriça permanece sem resultados concretos, evidenciando falhas estruturais na gestão da segurança em Angola.