Luis Enrique, técnico do Paris Saint-Germain (PSG), terá “batido o pé” à direção do clube ao recusar a contratação de jogadores de renome mundial durante o último mercado de transferências. Esta decisão surgiu após a saída de Kylian Mbappé para o Real Madrid a “custo zero”.
Informações divulgadas nesta terça-feira pelo jornalista Daniel Riolo, no programa ‘After Foot’ da RMC Sport, revelam que o treinador espanhol e o diretor desportivo Luís Campos optaram por uma nova abordagem. Segundo Riolo, Enrique e Campos afirmaram: “Nova política, novo coletivo, uma maneira diferente de trabalhar”, alinhando-se com a ideia de que a responsabilidade não deve recair apenas sobre Campos. O diretor desportivo, portanto, agiu em conformidade com a visão de Enrique.
Riolo expressou sua dúvida sobre a eficácia do coletivo atual, afirmando que “não vemos um coletivo extraordinário e brilhante livre do peso das individualidades”. Ele criticou a falta de clareza e a comunicação vaga que permeia o PSG, ressaltando que a individualidade parece não existir na equipe.
Adicionalmente, Riolo caracterizou a abordagem de Enrique como uma forma de “futebol comunista”, insinuando que o treinador impõe suas ideias de maneira totalitária, sem espaço para debate. Ele citou até mesmo Pep Guardiola, mentor de Enrique, que reconheceu a utilidade de contar com estrelas, como Erling Haaland, em sua equipe. A decisão de Enrique levanta questionamentos sobre o futuro do PSG e sua capacidade de competir em alto nível sem a presença de jogadores de destaque mundial.