O cenário político angolano é como um tabuleiro de xadrez, onde João Lourenço e Fernando Garcia Miala, pelo MPLA, orquestram estratégias para consolidar seu domínio. De outro lado, Adalberto Costa Júnior lidera a UNITA em resistência, reforçada pela Frente Patriótica Unida (FPU), fenômeno que desafiou o status quo nas últimas eleições.
No centro do jogo, Abel Chivukuvuku e o PRA JA – Servir Angola emergem como peças-chave. Chivukuvuku, que outrora liderou a CASA-CE como terceira força política, busca redefinir a oposição. Contudo, sua proposta de transformar a FPU em uma coligação com identidade própria encontra forte resistência da UNITA, cuja história e símbolos são inegociáveis.
Enquanto o MPLA aposta na divisão para enfraquecer a oposição, subestima a resiliência histórica da UNITA e a liderança de Costa Júnior, que encarna a verdadeira ameaça ao regime. Jonas Savimbi já alertava para as armadilhas do poder: “O combate é entre o MPLA e a UNITA.”
Embora as estratégias de João Lourenço e Miala tentem desarticular a oposição, a essência da FPU permanece a união pela mudança. O desfecho desse embate político ainda está por vir.
Por: Hitler Samussuku