
A Sonangol apresentou metas ambiciosas para 2027, garantindo que as refinarias de Cabinda, Soyo e Lobito estarão operacionais, eliminando a necessidade de importar gasolina e gasóleo.
Com a entrada em funcionamento dessas unidades, a produção nacional de gasolina deve saltar de 240 mil para 1,7 milhões de toneladas métricas (TM), um crescimento de 635%. A produção de lubrificantes também promete aumentar 476% em apenas 12 meses, passando de 8,8 mil para 50,9 mil TM já em 2025.
A refinaria de Cabinda (60 mil barris/dia) deverá concluir as fases de produção em 2024, após anos de atrasos. A refinaria do Soyo (100 mil barris/dia) tem previsão para 2026, embora o projeto esteja apenas 2% concluído. Já a refinaria do Lobito (200 mil barris/dia) deverá operar em 2027, apesar de apenas 10,29% da obra ter sido executada.
A petrolífera também projeta aumentar sua quota de produção de petróleo e gás de 2,8% para 10% até 2027, o que representa um crescimento de 260%. Além disso, promete elevar a capacidade de energias renováveis de 12 MW para 66 MW (450% em 12 meses) e expandir o armazenamento de combustíveis em 582 mil m³.
Embora o plano seja ousado, especialistas apontam desafios relacionados aos atrasos nas obras, financiamento e viabilidade operacional para cumprir essas metas no prazo estipulado.