
Analistas políticos elogiaram, neste sábado, 21, as alterações promovidas no 8º Congresso Extraordinário do MPLA, considerando-as racionais e alinhadas com a dinâmica democrática do partido.
O cientista político Eurico Gonçalves destacou a nova composição do Secretariado do Bureau Político como promissora para fortalecer a coesão interna. Já o politólogo Agostinho Sicato avaliou as mudanças como normais dentro do exercício democrático, apesar de reconhecer eventuais contestações internas.
Por sua vez, o comentador e jurista Daniel Pereira enfatizou que o líder do MPLA criou condições para uma possível recandidatura no próximo congresso, ressaltando que as alterações visaram corrigir condutas internas.
O político do MPLA, Celso Malavoloneke, defendeu que a prioridade do partido deve ser a segurança alimentar e a empregabilidade, aconselhando os militantes interessados na liderança a seguirem os regulamentos e procedimentos internos.
O sociólogo Samora Neves, por outro lado, rejeitou a hipótese de que as mudanças visam perpetuar o atual presidente no cargo, dissipando equívocos sobre a continuidade no poder.
As declarações refletem um cenário de expectativas e debates sobre o futuro do MPLA diante dos próximos desafios políticos e eleitorais.