A ativista angolana Laura Macedo teceu duras críticas à liderança histórica do MPLA, destacando a ausência de líderes verdadeiramente comprometidos desde as eras de Viriato da Cruz e Mário Pinto de Andrade. Em sua análise, Macedo traça um paralelo entre os antigos líderes do partido e o atual presidente João Lourenço, apontando questões de traição interna e manipulação como marcas negativas da trajetória política do país.
Segundo manifestantes e críticos, o governo tem se utilizado de detenções arbitrárias e repressão como ferramentas para silenciar opositores e sufocar a liberdade de expressão. Para Macedo, a visita de Joe Biden a Angola é vista como uma oportunidade crucial de expor essas violações de direitos humanos a nível global, ampliando a luta pela libertação de presos políticos e pela construção de um país mais democrático.
Desde a chegada de João Lourenço ao poder, organizações de direitos humanos têm alertado para o aumento de prisões de jovens acusados de “insultos ao Presidente” e “rebelião”, frequentemente interpretadas como tentativas de reprimir o dissenso. A deterioração dos direitos humanos em Angola se reflete em diversos relatórios internacionais que avaliam negativamente o atual regime.
A mensagem de Macedo e dos ativistas é clara: é preciso erguer a voz contra o regime e garantir que as violações de direitos em Angola não sejam ignoradas pela comunidade internacional.