
A inação das autoridades portuguesas em investigar e responsabilizar agentes econômicos angolanos suspeitos, como Isabel dos Santos, contrasta com ações recentes do Reino Unido, que congelou os bens da empresária e proibiu sua entrada no país. Segundo João Paulo Batalha, vice-presidente da ONG Frente Cívica, Portugal protegeu Isabel dos Santos e outros suspeitos, sendo pressionado apenas após iniciativas da justiça angolana.
Enquanto organizações angolanas pedem a devolução de ativos, analistas destacam a necessidade de processos legais concluídos para apreensões de bens. Juristas defendem que o suposto “império” de Isabel nunca existiu, pois teria sido construído sem respeito às regras de legalidade e transparência. O julgamento de casos como esse continua cercado de críticas e questionamentos sobre a eficácia judicial em Portugal.