
O Governo angolano planeia assegurar uma refeição diária para todos os alunos do ensino primário até 2025, com um orçamento de 450 mil milhões de kwanzas (cerca de 494 milhões de dólares). No entanto, organizações parceiras alertam para a redução de apoio internacional e insuficiência de produção interna para sustentar o Plano Nacional de Alimentação Escolar.
Atualmente, a ONG Joint Aid Management (JAM) já abandonou projectos no Cunene e no Kwanza-Sul, limitando-se a operar em 39 escolas de Benguela, devido à escassez de financiamentos e produtos como soja e fuba. Enquanto isso, iniciativas como o Grupo Carrinho atendem 290 mil alunos em dez províncias, mas destacam o desperdício de potencial industrial para transformar matéria-prima local.
Especialistas enfatizam que a merenda escolar é essencial para combater o abandono escolar e reduzir a pobreza, mas o sucesso do programa dependerá de uma maior sustentabilidade na produção local e de estratégias claras para mobilizar os recursos prometidos.
Via: VOA