
A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) deu início ao seu primeiro congresso ordinário da Associação da Mulher Angolana (AMA) nesta quinta-feira, 28 de novembro, marcando um momento histórico em seus 70 anos de existência. O evento, que se estende até o dia 30, busca eleger pela primeira vez a liderança feminina por meio de votação, rompendo com a tradição de nomeações diretas.
Três candidatas estão na disputa: Teresa Gabriel, Amélia Borges e Maria Bulenvu, que realizaram campanhas em todo o país ao longo de um mês.
Fundada em 1954 como União das Populações do Norte de Angola (UPNA), a FNLA desempenhou um papel crucial na luta contra o colonialismo português, ao lado do MPLA e UNITA. Desde 1991, atua como partido político, embora sua relevância tenha diminuído devido aos baixos resultados eleitorais.