A UNITA declarou que não aceitará uma Comissão Nacional Eleitoral (CNE) considerada “ilegal” e acusou o MPLA de promover um “golpe constitucional.” Segundo o líder do Grupo Parlamentar da UNITA, Liberty Chiyaka, o partido não participará na votação e abrirá um contencioso judicial caso o MPLA aprove a proposta de resolução que redefine a composição da CNE.
A proposta atribui nove representantes ao MPLA, quatro à UNITA e um comissário a cada partido menor (PRS, FNLA e PHA), o que, para a UNITA, desrespeita o princípio de proporcionalidade. A UNITA argumenta que, com base nas últimas eleições, o MPLA deveria ter oito comissários e a UNITA sete, considerando suas porcentagens de votos (51% e 44%, respectivamente). A UNITA afirma ainda que a atual lei beneficia o MPLA e que qualquer alteração deve respeitar critérios científico-legais, em vez de interpretações arbitrárias.