Os 13 deputados eleitos pela lista da UNITA, sob a Frente Patriótica Unida (FPU), deverão sair do Parlamento caso queiram assumir cargos de direção no PRA-JA Servir Angola, conforme afirmou Abel Chivukuvuku em uma conferência de imprensa em Luanda, no dia 23 de outubro.
Chivukuvuku enfatizou que “quem quiser entrar nos órgãos do PRA-JA sai do Parlamento porque é uma questão legal, não é uma questão política ou de vontade”. Ele próprio anunciou que suspenderá seu mandato parlamentar para se dedicar integralmente ao partido e à FPU, que inclui a UNITA, o Bloco Democrático (BD) e representantes da sociedade civil.
A bancada da UNITA, composta por 13 membros, alcançou um resultado histórico nas últimas eleições, contribuindo para a melhor performance do partido até à data. Este feito foi realizado sob a égide da FPU, que tem como objetivo consolidar a oposição em Angola.
Na mesma ocasião, Chivukuvuku reiterou a importância da FPU, afirmando que a plataforma deve “ser mantida, reforçada, reformulada e, se possível, alargada”. O presidente da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, também manifestou entusiasmo com a legalização do PRA-JA, classificando-o como um “parceiro firme nesta frente”.
Costa Júnior parabenizou os membros da Comissão Instaladora do PRA-JA Servir Angola pela resiliência na luta pela legalização, que durou cerca de cinco anos, e reafirmou o compromisso da FPU em combater os desafios impostos pelo regime e promover a unidade dentro da aliança.