O Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano decidiu estender por mais um mês a recolha de dados do Censo Geral da População e Habitação 2024, após enfrentarem diversos constrangimentos nas duas primeiras semanas do processo.
O diretor-geral do INE, José Calenge, explicou que, após a conclusão dos 30 dias inicialmente previstos para a realização do censo, foi necessário prolongar o prazo devido a problemas com o pagamento de merendas aos agentes recenseadores, dificuldades no manuseio dos tablets e obstáculos no acesso a zonas remotas e de difícil acesso, exacerbados pelo período de chuvas.
O recenseamento, que teve início no dia 19 de setembro, estava planejado para durar 30 dias. No entanto, os desafios mencionados obrigaram a estender a recolha de dados por mais quatro semanas. José Calenge ressaltou a importância de garantir que todos os angolanos tenham a oportunidade de serem recenseados, considerando essa medida fundamental e prudente.
Apesar dos constrangimentos iniciais, Calenge destacou que o trabalho está progredindo, com “muitos bons exemplos de superação”. Em várias comunas das províncias do Cuanza Norte, Zaire, Huambo, Cuanza Sul, Lunda Sul, Malanje, Cuando Cubango, Uíje, Lunda Norte, Luanda, Moxico, Huíla e Cabinda, a recolha de dados já foi concluída.
Mesmo com a extensão do prazo, algumas províncias poderão necessitar de apenas dois a cinco dias adicionais para finalizar os trabalhos. Esta decisão foi baseada em uma análise cuidadosa das operações em diversas regiões do país, garantindo que o censo, crucial para o desenvolvimento do país, seja realizado com a máxima abrangência possível.
Este é o segundo recenseamento populacional realizado pelo Governo angolano no período pós-independência, sendo o último realizado em 2014.
Esta ideia de prolongar os dias para o censo é genia, porque Angola é um País muito extenso, 30dias não seria suficiente, e por outra os recenciador nesta campanham estão a ver fumo, alimentação na respossablidades deles, a quem não tem condições para comprar alimentos.