A recente nomeação de Abel Chivukuvuku para o Conselho da República por parte do Presidente João Lourenço está a suscitar controvérsia no cenário político angolano. Chivukuvuku, líder do PRA-JA Servir Angola e figura central da oposição, foi escolhido para ocupar a vaga deixada pelo falecido jornalista Ismael Mateus.
Embora o Presidente tenha a prerrogativa de nomear membros para o Conselho, muitos analistas veem a escolha como estratégica. Segundo José Gama, jornalista angolano, a nomeação demonstra que Chivukuvuku é uma pessoa de “confiança” para João Lourenço. Gama sugere que o presidente prefere nomear figuras que não o critiquem diretamente, apontando que esta ação pode estar ligada a um plano de afastar Chivukuvuku da Frente Patriótica Unida.
Esta nomeação ocorre pouco depois da legalização do PRA-JA Servir Angola, o que gerou ainda mais suspeitas. Alguns analistas, como o jurista Jaime Azulay, questionam se haverá algum tipo de acordo entre Lourenço e Chivukuvuku, considerando a velocidade dos acontecimentos.
Apesar da controvérsia, Azulay acredita que esta movimentação pode, eventualmente, fortalecer a democracia angolana, dependendo dos desdobramentos futuros.
Chivukuvuku, sempre foi um político traidor na Jovem democracia angolana.A história já regista o seu comportamento com o líder fundador da UNITA e até seu principal formador.
Chivukuvuku,saí da UNITA em 2012 não porque alguém o correu, mas o orgulho de querer ser presidente,anseio este negado pelos militantes da UNITA por duas ocasião.Em 2012 num momento em que se pensava que era o momento do golpe final ao MPLA,num acordo entre este e o falecido presidente jes,pelo orgulho do poder, Chivukuvuku em menos de seis meses,surge com o projeto CASA-CE, grande golpe ao povo angolano.Agora num momento em que o partido da situação está em estado moribundo,sem qualquer hipótese de mexer na constituição,de novo surge o suspeita de costume,com objetivos de oferecer o propalado terceiro mandato!
Agora como membro do conselho da república, como presidente de um partido não é possível porque a constituição não o permite visto que o mesmo não concorreu como partido político legal ,surge aí como convidado do PR. É engraçado, assistir essas palhaçadas feitas por alguém que se identifica por muitos como animal político,a ser levado de reboque pelo MPLA apenas o contribuir no nosso sofrimento.
A questão que não vá se calar,é: Não será que o projeto de 2012,em que este político foi chamado para adiar a transição política,é o mesmo propósito que se está repetir, visto que o partido da situação está entre as espadas e as paredes ?