Abel Chivukuvuku, líder do recentemente legalizado partido PRA-JA Servir Angola e deputado eleito pela UNITA como independente, foi convidado pelo Presidente João Lourenço para integrar o Conselho da República. A nomeação de Chivukuvuku preenche uma vaga deixada pela morte do jornalista Ismael Mateus, como anunciado pela Presidência da República.
Esta nomeação levanta especulações nas redes sociais, onde muitos afirmam que a legalização do PRA-JA tem um propósito político: criar divisões dentro da Frente Patriótica ÚNICA (FPU), coligação liderada pela UNITA. O próprio Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA, sugeriu que a legalização foi impulsionada por motivos políticos, visando enfraquecer a oposição nas eleições de 2027.
Apesar das suspeitas, Chivukuvuku continua a ganhar visibilidade na arena política, e sua entrada no Conselho da República é vista como um marco significativo. Adalberto Costa Júnior, no entanto, garante que a FPU permanece estável e que a legalização do PRA-JA não afeta a coesão da plataforma, afirmando que o regime busca “dividir para reinar.”
Com o recente reconhecimento oficial de seu partido, Chivukuvuku mantém o foco em se estabelecer como uma força influente na política angolana, com olhos postos em um futuro papel de destaque.