Em uma crítica contundente ao atual formato do Censo em Angola, foi destacado que o processo, tal como está, não funciona e dificilmente terá sucesso no futuro. A publicação sugere que o modelo atual resulta em desperdício de recursos financeiros e humanos, sem entregar resultados concretos, levantando suspeitas de que o Censo possa ser utilizado para justificar retiradas significativas dos cofres do Estado.
A proposta para uma solução eficiente, intitulada “Censo sem Censo,” defende que o governo deveria adotar uma abordagem mais colaborativa e descentralizada. Segundo a sugestão, os governos provinciais deveriam trabalhar diretamente com as administrações municipais, que, por sua vez, seriam responsáveis por coordenar o trabalho com comunas e distritos. Essas entidades locais, apoiadas pelas comissões de moradores, teriam controle direto sobre o registro de cada cidadão, incluindo nascimentos e falecimentos, garantindo que esses dados fluam corretamente até os governos provinciais.
O ponto central da crítica destaca a falta de autarquias, sendo vista como uma lacuna no atual sistema, já que um governo local mais estruturado poderia garantir um censo eficiente e sustentável, baseado na proximidade com as comunidades.
Via: JONEWS