A Sonangol iniciou um processo de redução de pessoal, justificando ter um número considerável de trabalhadores a mais entre os cerca de 7 mil colaboradores. A petrolífera estatal assegura que as dispensas estão sendo realizadas de acordo com a Lei Geral do Trabalho, com foco em tornar a empresa mais eficiente e rentável para o Estado.
Segundo o porta-voz Honorato Trozo, a redução tem ocorrido principalmente por meio de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo, mas o número exato de trabalhadores dispensados não foi revelado. Apesar das indenizações, muitos ex-funcionários têm se manifestado, o que a empresa considera um “aproveitamento” com o objetivo de prejudicar a sua imagem.
Em resposta às críticas, Trozo afirmou que a Sonangol “não está a falhar com os trabalhadores” e que a reorganização visa otimizar o quadro de pessoal. Recentemente, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, reconheceu a complexidade do excedente de funcionários na petrolífera durante uma sessão no Parlamento.
Recorde-se que, em 2020, a Sonangol havia garantido que o processo de reestruturação não incluiria cortes, mas admitiu que poderiam ocorrer saídas por reforma antecipada e acordo mútuo.