O MPLA parece estar prestes a repetir um erro histórico semelhante ao de 2019, quando indicou um candidato pouco preparado para disputar a liderança da Juventude do MPLA (JMPLA) contra Domingos Béticos. Na época, a escolha recaiu sobre Crispiniano dos Santos, descrito como um líder fraco, manipulado por figuras como Pinto Matamba, e cujo mandato é visto como um dos piores na história da organização juvenil do partido.
Atualmente, a JMPLA enfrenta um cenário de estagnação, com uma gestão caracterizada pela incompetência e falta de direcionamento estratégico. A preparação para o 9º Congresso da organização parece estar sendo conduzida por uma comissão de militantes que, segundo críticas, carecem de visão política. A recente candidatura à liderança, promovida e divulgada de maneira imprudente por membros da própria comissão, é apenas um exemplo da desordem interna.
Entre as críticas, destaca-se a atuação de Crispiniano, que teria se cercado de figuras sem expressão política significativa, como um jovem cuja única credencial é ser filho de um ex-governante, Job Capapinha. Para muitos, esta escolha é um reflexo da falta de critérios rigorosos para a seleção de líderes dentro da JMPLA, priorizando laços familiares e influência sobre capacidade e competência.
Em 2019, enquanto a sucessão de Luther Rescova era discutida, Crispiniano não figurava como um dos favoritos. Na época, Santiago Primeiro, então Segundo Secretário Nacional da JMPLA, era visto como um possível sucessor, mas foi afastado por supostamente precisar de mais tempo para amadurecer politicamente. A escolha de Crispiniano foi, assim, considerada um grande equívoco, uma decisão que comprometeu o desenvolvimento da organização juvenil.
O texto conclui que a JMPLA, neste momento delicado, precisa de um líder com forte aceitação pública, capaz de dialogar com os jovens e representar os ideais do partido com propriedade. Para Castro Mambo, autor do artigo, o MPLA não deve cometer o mesmo erro, uma vez que o contexto político atual demanda lideranças experientes, preparadas para enfrentar os desafios do partido, que está sob pressão para manter a maioria parlamentar.
Com a desilusão se espalhando nos corredores da organização e a juventude desacreditada, o futuro da JMPLA parece incerto se não houver mudanças profundas na condução da liderança.
Por:Castro Mambo
Finalmente alguém falou, mas todos nós sabemos que a JMPLA segue as ordens do M, e o partido não tem tido uma boa aceitação no seio da sociedade. Se o Pai não consegue gerir a casa, os filhos também sofrem