O governo de João Lourenço tem enfrentado uma onda crescente de críticas devido ao aumento significativo da cesta básica e ao alarmante nível de desemprego em Angola. Recentemente, vários setores da sociedade civil, incluindo organizações não governamentais e partidos da oposição, expressaram sua insatisfação com a incapacidade do Executivo em controlar a inflação e garantir o acesso a bens essenciais.
A cesta básica, composta por produtos como arroz, óleo e farinha, viu um aumento de até 25% nos últimos meses, forçando muitas famílias angolanas a reavaliar suas despesas diárias. Além disso, a taxa de desemprego, que já se encontra em 32,3%, continua a impactar gravemente a população, especialmente os jovens, que enfrentam dificuldades extremas para encontrar oportunidades de trabalho.
Os críticos afirmam que as medidas implementadas pelo governo são insuficientes e pedem uma abordagem mais abrangente para abordar tanto a crise do custo de vida quanto a criação de empregos. O governo, por sua vez, defende suas políticas econômicas e promete que está trabalhando em soluções de longo prazo para revitalizar a economia e garantir a segurança alimentar. A situação, no entanto, permanece tensa, com os angolanos exigindo respostas concretas e eficazes às suas preocupações.