Na China, uma mudança nas prioridades dos casais está a transformar o panorama familiar, com muitos optando por adotar animais de estimação em vez de ter filhos. Um relatório do Goldman Sachs aponta que, até o final deste ano, o número de animais de estimação nas cidades chinesas deverá ultrapassar o de crianças com menos de quatro anos.
Hansen e Momo, um casal de Pequim que cuida de seis cães, são um exemplo dessa tendência. Eles consideram seus “bebês de pelo” como parte da família, refletindo uma geração que valoriza a liberdade e a companhia dos animais, em vez da pressão social para ter filhos.
Apesar das iniciativas do governo para aumentar as taxas de natalidade, como incentivos financeiros, muitos jovens preferem não seguir o caminho tradicional, priorizando o bem-estar dos animais e seu estilo de vida.